Até o mês passado, a nossa resposta seria um sonoro "CERTÍSSIMO!". Mas o tempo passa e as coisas mudam.
Finalmente estamos retomando nosso ritmo de vida (mais finais de semana livres para fazer o que gostamos, alimentação um pouco menos despirocada etc., etc.) e finalmente (de novo) estamos recuperando nossa confiança em nossos corpos - confiança essa que andava meio abalada desde o início do ano.
A Cris foi liberada pelo fisioterapeuta para testar o tornozelo depois de um longo processo de reabilitação (nem precisamos falar o tanto que recomendamos o trabalho Felipe, que salva nossa pele - e nossos tendões e nossos ligamentos - desde 2013!) e eu venho treinando em baixo volume, mas de forma consistente, há pelo menos 2 meses, sem dor alguma.
Então já estava na hora de colocar os corpitchos para bater na trilha. Até porque dezembro está logo aí e teremos o Desafio Pedra do Baú pra encerrar o ano com
Eis que surgiu a oportunidade de correr uma prova relativamente perto de casa, com nível técnico tranquilo para quem está voltando a correr e com bastante trilha. Não tinha como deixar a oportunidade passar.
Superado o primeiro obstáculo - que é conseguir fazer a inscrição (grátis), já que ela acaba em questão de minutos! - não seria a previsão de chuva no domingo que nos faria desistir da prova.
Então acordamos antes das 5h da matina e nos dirigimos para o Parque Estadual da Serra do Mar, em São Bernardo do Campo, para retirarmos nossos kits da prova com calma - a largada seria apenas às 9h30.
Em alguns momentos, a neblina era tão espessa que parecia possível corta-la com a faca, mas apesar disso e da garoa ocasional, não estava verdadeiramente frio.
Retiramos os kits e ficamos ali na tenda da Lobo Adventure papeando com os amigos que não víamos há bastante tempo.
Total arroz de festa saindo na foto da assessoria dos amiguinhos |
A essa hora a Cris já estava mais conformada com a distância que havíamos escolhido correr (a prova possui 3 distâncias - 6, 12 e 21km - e escolhemos os 12km), mas ainda assim a ansiedade estava batendo.
Riso de alegria e apreensão |
Tinha bastante asfalteiro na prova e assim que a largada foi dada, lá foram eles em disparada, estrada abaixo.
Larguei do meio pro fundo do pelotão e fui no meu trotinho-maciota tradicional. Ainda assim percebi que estava passando bastante gente e, o que era mais incrível, passado bastante gente que estava fazendo bem mais força do que eu. Então notei que enquanto eu tangenciava todas as curvas da serra, o pessoal descia a estrada como se estivesse dentro do carro, abrindo bem para fazer cada curva.
Proseando lá no meio antes da largada (Foto: Tião Moreira) |
Neblina tranquila |
Fomos subindo pelas pedras mais lisas que sabão e ultrapassando mais e mais gente - o Vagner abria o caminho e eu ia atrás. Ao final da calçada, já de volta ao planalto, iniciou a parte mais gostosa do percurso: um bate-volta de mais ou menos 5km, bastante ondulado e alternando entre singletrack de mata fechada, com bastante pedra, e uma trilha um pouco mais larga que era um verdadeiro atoleiro. Uma delícia!
Sorte que tinha o Vagner pra mostrar o caminho das pedras. (Foto: Alexandre Janotti) |
Vai que eu vou! (Foto: Alexandre Janotti) |
Cris sorridente subindo e o Vagner descendo ali no canto |
Em meio à Mata Atlântica (Foto: Tião Moreira) |
Neblina e chuva na reta final |
Só pra ilustrar o atoleiro que mencionei (Fotos: Tião Moreira) |
Quem tem Vagnão de pacer, não precisa de mais nada (Fotos: Fabi Ferreira) |
Ahhh como é bom voltar a confiar no corpo. Como é bom estar de volta!
Agora sim, meus amigos, a gente se tromba nas trilhas! ;-)
4 comentários:
\o/
Alaranjem as trilhas!!!
É o que pretendemos fazer! \o/\õ/
Bom retorno ao casal! Força!
Obrigado, Walmir! Vamos que vamos!
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