Rélôu! Ainda tem alguém aí?
Apesar de o blog ser dedicado a relatos de provas e avaliações de equipamentos, resolvi escrever esse texto aqui para tirar as teias de aranha da página enquanto não participamos de nenhuma prova (sem previsão de provas até o momento).
O tema dessa redação é: Minhas férias
(saudades, quinta série!).
Consegui duas semanas de férias em janeiro e me programei para aproveitar esse tempo ao
máximo, com o intuito de me afastar tanto quanto possível dos efeitos nocivos do excesso de civilização (também conhecido como psicose da cidade grande) .
Por uma grande felicidade, janeiro marcou também a minha volta aos treinos, após quase 6 meses sem treinar (participando de provas, apenas) e 3 meses sem correr absolutamente nada.
Desse modo, juntei a fome com a vontade de comer e tracei um planejamento relâmpago para 15 dias de aventuras no meio do mato.
Infelizmente, não deu para a Cris me acompanhar na primeira semana de viagem, então tive que me aventurar sozinho.
A ideia inicial seria fazer parte do Caminho da Fé, mas depois pensei melhor e cheguei à conclusão de que o Caminho da Fé era civilizado demais para o que eu estava buscando. Assim, pensei em fazer o Caminho da Luz. Contudo, ao pesquisar melhor sobre essa peregrinação, senti que não estaria tão livre como eu gostaria e ficaria dependente da Rastro de Luz (empresa que administra a rota).
Por fim, acabei percebendo que o maior atrativo do Caminho da Luz, para mim, seria o fim do Caminho, com a chegada à Alto Caparaó e a subida ao Pico da Bandeira.
Logo, porque não me dedicar exclusivamente a esse trecho?!
Numa quinta-feira comprei as passagens de ônibus e fiz a reserva da pousada e no domingo já estava embarcando num gélido ônibus (sério, nunca vi ônibus tão gelado) com destino à Manhumirim, de onde pegaria um ônibus circular até Alto Caparaó/MG.
Férias Parte 1 - Parque Nacional do Caparaó
No total, levei 15 horas de SP até Alto Caparaó.