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segunda-feira, 31 de março de 2014

Olhar de quem não correu: Igaratá 23k

No último domingo, 30/03/2014, fizemos um bate-volta até a cidade de Igaratá (+/-90 km de São Paulo) para prestigiar a Igaratá 23k - primeira prova de Cross Country organizada pela ZBRclama (responsável pelo circuito XCountry) .

Ainda em repouso (mas me recuperando, finalmente!!!), fui lá apenas para acompanhar a doida da Cris, que resolveu correr sua segunda prova acima de 20km justamente uma semana antes de corrermos a Meia Maratona no Mountain Do do Fim do Mundo, em Ushuaia/Argentina (e, claro, para confraternizar com os muitos amigos da JVM que lá estavam para correr).



Vamos às observações desse expectador: 

A prova foi um sucesso de público. Mesmo sendo a primeira prova organizada pela ZBRclama, e tendo apenas uma opção de percurso, a divulgação foi muito bem feita e a adesão foi muito grande! 

Como se tratava de uma prova de cross country, e não uma prova de montanha 'pura', foi possível observar a presença de público bastante variado - trail road runners dividiram pacificamente as estradas de terra (e alguns trechos de asfalto) dos 23km do belo percurso.

Do ponto de vista de mero expectador, minha opinião é a de que a organização esteve impecável (largada pontual, cerimônia de premiação cedo, espaço adequado para os expectadores e tendas de assessorias, facilidade de se chegar ao local da prova e facilidade para estacionar, muitos prêmios e brindes, medalha colocada diretamente no pescoço do corredor, etc.).

Pelo que conversei com os corredores (e conversei com vários!), a excelência na organização também se refletiu ao longo do percurso: marcação adequada do percurso, espaço suficiente para a grande quantidade de corredores, distribuição adequada de postos de hidratação (claro que os corredores que levaram mais tempo para concluir o percurso sofreram bastante com o calor e a sede, mas mesmo assim não faltaram postos de hidratação) e afins.



Além disso, a prova tinha ainda outro apelo para os expectadores: ao longo da semana que antecedeu ao evento, ficou a promessa velada (em alguns momentos não tão velada assim) de um grande 'duelo' entre dois famosos corredores brasileiros - José Virginio de Morais e Adriano Bastos.

No final das contas, o primeiro lugar ficou para o corredor jundiaiense Tiago Juliano Arcifa Sampaio, que fechou a prova em 1h29:08; o segundo lugar ficou para o mestre José Virginio de Morais que, espantando o cansaço da prova de sábado - onde correu os 21km da Volta dos Romeiros, obtendo a 7ª colocação - concluiu o percurso em 1h33:05; e o terceiro colocado foi Marcelo Avelar, que terminou a prova em 1h33:59. Completando o pódio, o 4º lugar ficou para Caio da Rocha Silva (1h35:56) e o 5º lugar para Fernando Beserra da Silva (1h36:27). 



No embate feminino, o pódio foi formado por Giovanna Rodrigues (1h44:40), Paloma Vasconcelos (1h58:06), Mirlene Picin (1h58:07), Vivian C. Sevilha (2h03:39) e Maria do Carmo Viana (2h06:47).

Apesar de o desnível acumulado ser baixo para a distância (e da baixa exigência técnica do percurso, já que este foi praticamente 100% em estradas), teve gente reclamando da dificuldade 'de outro mundo' da prova... bom, eu não corri então não posso opinar...



Enfim, a prova foi um sucesso e mal posso esperar para participar da próxima edição - prevista para setembro. Dessa vez, quero participar como corredor, porque essa vida de expectador e fotógrafo dos amigos está acabando comigo! 



Você pode ver as fotos em nossa página do facebook: facebook.com/seelacorreeucorro

Para finalizar, segue um vídeo do sprint final da Cris: http://youtu.be/lGy45WhvnqI


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Um adendo: parece que houve um problema com a classificação/premiação dos corredores com relação ao tempo líquido (previsto no regulamento) e o tempo bruto (aplicado em alguns casos)... vamos ver como o caso se desenrola.

Outro adendo: a situação se desenrolou e a premiação/classificação foi devidamente alterada.

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