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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Relato: Desafio Pedra do Baú

Uma semana após corrermos os 32km de Botucatu, tivemos a oportunidade de voltar a correr na Chamonix Brasuca, a.k.a. São Bento do Sapucaí, numa prova organizada pelos amigos Mantiqueira Trail Running (eu sempre fico na dúvida se esse título de Chamonix brasileira é de São Bento ou de Passa Quatro... como ainda não conheço a Chamonix original, divido meu coração entre essas duas versões brasileiras mesmo e com o maior gosto).

Já havíamos participado de muitos (quase todos!) os mega treinos organizados por eles, mas foi a primeira vez que pudemos correr uma prova deles - e a experiência não poderia ter sido melhor. Como de costume, foi uma excelente ocasião para rever muitos amigos (encontrei até mesmo meu sensei do Karatê de quando eu era criança carçuda lá em Vinhedo, dos 12 aos 17 anos! kkkk), estreitar os laços, fazer novos amigos e desfrutar de cenários deslumbrantes fazendo o que mais gostamos.

Para dar um toque ainda mais especial à experiência, decidi correr a prova lado a lado com a Cris. Apesar de muita gente achar que corremos sempre juntos, a verdade é que treinamos juntos, mas nas provas cada um faz a sua - dá pra contar nos dedos da mão a quantidade de provas que corremos ombro a ombro.



Dessa forma, somando companhia agradável, dia lindo (com direito a arco-íris duplo e tudo mais!), paisagens de tirar o fôlego, subidas do capiroto e descidas de moer as coxas, não tinha como dar errado.

Largamos lá no fundo, no passo do elefantinho, sem a menor pressa e logo de cara formamos um trio do Se Ela Corre Eu Corro Team: Carlinhos, Cris e eu.

Tendo treinado ali algumas vezes antes, já sabíamos o que esperar da subida do Deus Me Livre, então seguimos na maciota.

(Créditos: @gtamaki_br)
Após o bate-volta no Bauzinho, onde pegamos nossa primeira pulseira, nos preparamos para provavelmente a parte mais gostosa do percurso: a longa descida em singletrack.

(Créditos: Wladimir Togumi)

(Créditos: Wladimir Togumi) 
(Créditos: Wladimir Togumi)
(Créditos: Glei Rezende)


De bônus, tivemos a oportunidade de descer a trilha do Chico Bento pela primeira vez - normalmente subimos por ela já no final do treino, com as pernas moles e com o estômago roncando - e foi uma grata surpresa!



(Créditos: @gtamaki_br)
(Créditos: Ney Evangelista)
Após a trilha, seguimos descendo até a cachoeira dos amores, onde os percursos de 21 e 12km se separaram.

Dali para a frente, tudo seria novidade. Seguimos subindo por um singlezinho bem bonito, entre alguns pinheiros, com o som de água correndo ao fundo. Atravessamos a rodovia e então pegamos uma interminável subida asfaltada (praticamente 5km com 600m de ganho), onde pegamos a segunda pulseira. Descemos mais ou menos 2,5km dessa mesma estrada, numa inclinação bem agressiva, paramos no posto de abastecimento para mais um copo de Coca e para completar o squeeze de água e então voltamos para a terra e para as trilhas, sempre descendo.

(Créditos: @gtamaki_br)

(Créditos: @gtamaki_br)

(Créditos: @gtamaki_br)
Mas isso é São Bento né... tudo que desce, uma hora tem que subir outra vez!

(Créditos: Ney Evangelista)
E lá fomos nós subindo entre as bananeiras e torrando ao sol, sempre com um visual de perder o fôlego para qualquer lado que se olhasse.

Já perto da linha de chegada, com 21km no GPS, o percurso nos pregou uma peça e tivemos que rodar mais uns 3km, com mais uma bela subida, para então, finalmente, descermos pela última vez rumo à linha de chegada. Cruzamos o pórtico com 4h43 de muita alegria nas pernas e fomos recepcionados por amigos e por um buffet de frutas fenomenal. Devo ter comido 1kg de abacaxi ali! hahaha

(Créditos: @gtamaki_br)

(Créditos: Max Cunha)
Prova dura, linda e bem organizada, com muitos staffs, excelente marcação e postos bem abastecidos. Se nós recomendamos?! Ôh! De olho fechado!


Fiquem espertos que o calendário de provas deles para o próximo ano está bem recheado!

Até 2019!

A gente se tromba nas trilhas! ;-)






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