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sábado, 2 de janeiro de 2016

Pé na trilha: Avaliação de Mochila de Hidratação Curtlo X-Skin Pró [REVIEW]

Olá, olá!

Pelo visto, vocês gostam mesmo de avaliações de equipamentos hein!
O review das mochilas de hidratação da Ultimate Direction e Kailash que escrevi em março - e continuo atualizando - rapidamente se tornou sucesso de crítica e público, com mais de 2000 visualizações (e aumentando a cada minuto!).

Mas vamos ao novo episódio de Pé na Trilha! O alvo dessa avaliação é a mais nova mochila de hidratação da marca brasileira Curtlo: a X-Skin Pró!

Quando essa mochila foi anunciada - durante a Brasil Cycle Fair 2015, em fins de setembro - fiquei louco para botar minhas mãos nela! As linhas, o desenho e as cores da mochila me deixaram encantado. Além disso, como eu já conhecia a qualidade do material da Curtlo de outros produtos, não tinha dúvidas de que essa seria uma grande opção para o mercado nacional - onde é bem difícil achar uma mochila do jeitinho que a gente gosta sem ter de recorrer a amigos vindos do exterior ou vender um rim.

Desse modo, entrei em contato com a Curtlo e manifestei a eles minha disposição de testar e avaliar sua mais nova mochila para publicar e divulgar aqui no blog, tendo em vista o sucesso da avaliação feita anteriormente.

De início, a Curtlo ficou interessada na proposta, mas no fim acabou achando que não sou popular o suficiente para testar o produto deles (só li verdades! rsrs).
Ainda que eu fosse efetivamente testar o produto de cabo a rabo e divulgar a informação com pessoas ávidas por esse tipo de informação - e que viriam ao site justamente para saber como a mochila se comporta nos mais variados envelopes de uso - na visão do marketing seria mais 'produtivo' entregar o produto para alguém mais popular, mesmo que essa pessoa não a fosse utilizar.

Enfim, negócios são negócios, a Curtlo não era obrigada a me fornecer/emprestar nada só porque eu pedi (só faltava essa né rsrs) e eu continuava sedento de vontade de experimentar essa belezura!

Então surgiu uma oportunidade de adquirir a mochila, dei meus pulos e Tcha-ran!!! Cá está a nova Curtlo X-Skin Pró.

Sem maiores delongas, vamos às IBAGENS*!! PÕE NA TELA!

Frente (notar faixas refletivas)
Verso  (notar faixas refletivas)

De cara, o que chama a atenção na X-Skin Pró é a sua construção em forma de colete, assim como nos modelos da Ultimate Direction e Salomon (na linha S-Lab).


Notar a construção em forma de colete, envolvendo o corpo

Parece um colete salva-vidas, né? rs

Outra coisa que chama atenção é o seu tamanho!
A capacidade de carga útil no compartimento traseiro é pequena (se você carregar um reservatório d'água de 2L cheio, não sobra espaço para mais nada), mas as dimensões da mochila, de um modo geral, são bem grandes.
Se fôssemos comparar a área do corpo que a mochila ocupa, ela chega a ser mesmo um pouco maior que a PB Adventure Vest da Ultimate Direction.


Como as imagens demonstram, ela possui dois suportes para squeeze nas alças e conta ainda com a capacidade de transportar um reservatório d'água na parte traseira.

Se você optar por usar apenas o reservatório, é possível utilizar os dois suportes para squeeze como bolsos de uso geral, para estocar comida, gel, câmera fotográfica, canivete, pedras preciosas, explosivos, hamsters, estrelas ninja, etc. (por que alguém iria carregar alguns desses itens correndo eu não sei... mas que dá pra carregar se quiser, dá sim! rs).

Acima dos suportes para squeeze, cada alça conta com um bolso em mesh com bordas levemente elásticas, onde você pode carregar mais géis e afins.

Bolso em tela acima do suporte de squeeze
(notar também a mangueirinha da bolsa de hidratação com bico no estilo 'mordedor')
Cada um dos suportes para squeeze possui ainda um pequeno bolso em mesh, em dimensão suficiente para acomodar mais um ou dois sachês de gel (ou para descartar os sachês usados).

Como na maioria (quase totalidade) das mochilas vendidas atualmente, a fivela da tira peitoral conta com um apito de emergência embutido.

Na parte traseira, a X-Skin Pró apresenta dois pequenos bolsos laterais em mesh (com um posicionamento muito bom e de fácil acesso), o compartimento principal (ocupado pelo reservatório d'água) e um elástico externo onde você pode fixar uma jaqueta ou trekking pole, por exemplo (ou até mesmo um facão. Sério, um facão!).


É possível guardar ou pegar coisas nos bolsos traseiros/laterais com tranquilidade
É interessante notar que o compartimento traseiro - que conta com o suporte para o reservatório d'água - possui um revestimento de material isolante térmico. Esse compartimento só pode ser acessado se você retirar a mochila, uma vez que a abertura (em velcro) fica em contato com as costas do corredor.

Notar compartimento com isolante térmico
Dimensões:
Altura (nas costas): +/- 43cm;
Largura (nas costas): 30cm na parte mais larga e 23cm na parte mais estreita;
Bolsos nas alças: 14cm x 9,5cm

Materiais:
Até o momento, não há do que reclamar com relação aos materiais utilizados na confecção da mochila quanto à durabilidade. Tirando a argolinha de segurança da válvula que prende o elástico do suporte de squeeze - ver terceira foto de cima para baixo - que simplesmente desapareceu durante a primeira vez que usei a mochila, a mochila ainda não demonstrou nenhum tipo de desgaste. Mas, como ressalto mais abaixo, faltou atenção ao material usado no seu acabamento. (Se eu notar algum desgaste no futuro eu volto aqui para atualizar esse tópico).

Ajustes:
Em termos de ajuste, é possível apertar ou afrouxar a mochila-colete nas duas fitas estabilizadoras frontais e nas duas fitas laterais (ver foto dos bolsos traseiros-laterais).
Infelizmente, as fitas frontais são fixas, isto é, você não pode deslocá-las para cima ou para baixo de forma a personalizar seu ajuste (como costuma ser uma opção na maioria das mochilas).
Essa é uma mochila para pessoas grandes, com o torso volumoso. Com toda a minha bruta compleição de chassis de grilo/filé de borboleta, sou obrigado a apertar todas as regulagens no máximo possível para me sentir seguro com relação ao chacoalhar da mochila. Corredores mais 'troncudos' serão melhor atendidos.

A X-Skin Pró em Ação:

I - No Deslocamento Ativo ("Corrida Amiga"/Run Commuting)
Para usar a X-Skin Pró como mochila de carga no deslocamento ativo - do escritório para casa, por exemplo - é necessário retirar o reservatório de água do compartimento principal.
Sem o reservatório, é possível guardar ali uma calça social dobrada, cinto, camisa social (bem amassada), carteira e alguns outros itens menores (chaves, documentos).
Não é possível guardar os sapatos, como faço com a Kailash Camp 25.

Por outro lado, justamente por ter um perfil mais slim que a Camp 25, a X-Skin Pró se comporta melhor em movimento, uma vez que fica mais em contato com o corpo.


II - Nos Treinos e Corridas de Montanha
Em treinos e provas, quando opto por carregar água apenas no compartimento traseiro, uso os suportes de squeeze como bolso de rápido acesso (para guardar óculos, luvas, esparadrapo, vaselina, comida, câmera fotográfica, etc.).

No bolso inferior tem óculos, par de luvas, esparadrapo e buff
Eu, que sempre usei squeezes nas mochilas, fico um pouco incomodado com o barulho da água chacoalhando nas costas e também com o fato de nunca saber quanta água efetivamente me resta.
Enquanto o reservatório está cheio, sinto um pouco de desconforto também com a mochila balançando e chocando-se contra as minhas costas a cada passada. Conforme ele vai esvaziando, o comportamento da mochila fica mais estável (e o barulho diminui um pouco). É uma questão de costume.




Mesmo assim, utilizei a mochila num treino longo (8h em atividade) e me surpreendi bastante com o quão rápido eu me adaptei a ela.
Ponto positivo para a capacidade de água que ela carrega (e a proteção térmica que evita que eu beba "água de chuveiro" logo no início do treino) e para o quanto de comida eu consigo estocar nos suportes para squeeze.

No suporte de squeeze: celular, papinha e amendoim.


O reabastecimento não é dos mais práticos e rápidos, mas saber que você tem 2 litros d'água relativamente não mornos nas costas acaba compensando isso.

Por fim, testei a mochila sem o reservatório traseiro e carregando água apenas nos suportes para squeeze. Para ser sincero, não me agradou muito. A posição dos squeezes - pelo menos em mim - fica muito baixa na alça da mochila, o que faz com que eles batam constantemente contra as minhas costelas (especialmente a última costela). Para evitar esse choque, tenho que correr o tempo todo estufando o peito... não é lá uma coisa muito simples e cômoda de se fazer quando se está cansado.

Amassando as costelinhas com as garrafas rs

O que mais me agrada nela:

- O comportamento da mochila em movimento é relativamente estável, mesmo quando utilizada para carregar carga no compartimento principal (mas ainda assim ela chacoalha/bate nas costas com mais intensidade do que eu gostaria) - Ler update abaixo;
- Todos os bolsos da mochila são facilmente acessíveis em movimento (com a óbvia exceção do compartimento principal, no qual se localiza a bolsa de hidratação);
- Isolamento térmico no compartimento principal - que também serve para manter a roupa seca ali dentro quando uso a mochila do trabalho para casa. Não vai deixar sua água trincando de gelada por 2h, mas evita que ela fique morna nos primeiros 30min de treino;
- A mochila conta com vários detalhes refletivos - excelente para uso noturno;
- O reservatório d'água - da Hydrapak - é bem fácil de limpar;
- O bico da mangueira, no estilo "mordedor", evita vazamento de água (perfeito!).

O que menos me agrada:

- O acabamento das alças da mochila é de material um pouco rígido e áspero. Logo na primeira vez que a utilizei, num percurso super curto, de apenas 6km, a alça da mochila me causou uma assadura naquele osso que fica entre o peito e o pescoço (clavícula?). Veja bem, em apenas 30min de uso a fricção da alça da mochila já me causou uma assadura. E olha que eu estava de camiseta! Imagina se fosse uma prova ou treino longo. Faltou ali um acabamento mais macio e/ou aveludado, como é o caso das mochilas da UD... já passei mais de 6 horas seguidas em atividade com as mochilas da UD, já as usei inclusive sem camiseta, e nunca tive esse tipo de problema. Já fiz uma gambiarra para tentar sanar esse problema (coloquei uma tira de silver tape na alça) e mesmo assim fiquei com a assadura em outras ocasiões (a assadura não é mais tão forte como na primeira vez, mas ainda assim a fricção se faz sentir). Pode ser que em uma pessoa mais "troncuda" do que eu a mochila fique mais estável e isso não ocorra. -  Ler update abaixo;

Assadura causada pela alça da mochila
- O mesmo material áspero e semi rígido que causou a assadura também acaba estragando algumas camisetas mais 'delicadas' após algum tempo de fricção repetitiva;

- As fitas estabilizadoras frontais poderiam ser feitas em material elástico, afinal, o volume do nosso tórax está sempre se alterando - principalmente enquanto tentamos respirar fundo para recuperar o fôlego no alto de um morro! - e a elasticidade ali tornaria essa tarefa menos penosa;

- Senti muita falta de um bolso que possa ser fechado/lacrado, daqueles em que você pode carregar as chaves de casa sem medo de perdê-las no meio do mato, guardar o celular, ou mesmo para transportar seus documentos (ou vai me dizer que você tem a ousadia de sair para correr sem carregar seus documentos?! Quer ser enterrado como indigente, é?! Eu hein... cada uma!).
Numa atividade como a corrida em trilhas, você sabe que a mochila irá pular, oscilar verticalmente, chacoalhar e afins o tempo todo, é essencial saber que você pode contar com pelo menos um bolso seguramente fechado. Sinceramente, o que custava colocar uma tirinha de velcro ou um zíper em um dos bolsos existentes?!
A Cris me ajudou a criar uma gambiarra para contornar esse problema. Colocamos uma tira de velcro em um dos bolsos e também coloquei um mosquetão em um dos bolsos para prender chaves;  Ler update abaixo;

- Os suportes para squeeze, por serem localizados mais abaixo no colete do que normalmente vemos em modelos concorrentes, fazem com que os squeezes se choquem contra as minhas costelas enquanto corro (para contornar isso, só usando squeezes flexíveis);

- O reservatório d'água, embora seja fácil de abastecer no conforto do seu lar, não é dos mais práticos quando se trata de abastecimento durante uma prova. É necessário tirar a mochila das costas (já que a abertura se dá na parte que fica em contato com as suas costas), retirar parcialmente o reservatório da mochila, deslizar a trava preta lateralmente, desdobrar o "ziploc", adicionar a água e fazer o procedimento em sentido reverso. Não é um procedimento dos mais rápidos;

- O barulho da água balançando dentro do reservatório, somado ao barulho do próprio isolante térmico do compartimento, por vezes é tão alto que eu não sei dizer se tem alguém correndo atrás de mim na trilha;

- Para o tamanho e peso da mochila, a capacidade de carga dela deixou um pouco a desejar;

- Sua falta não é uma falha, mas seria interessante contar uma rede elástica na parte externa da mochila (como a presente na Camp 25), que formaria um excelente bolso de emergência e com peso praticamente zero, sem alterar a forma da mochila.


Conclusão

Entendo que a proposta da mochila é ser a versão race-ready da X-Skin, isto é, a mochila parece ter sido projetada para uso em competição por parte dos ligeirinhos, que passam menos tempo no percurso do que nós, reles mortais.
Em razão disso, ela conta com o mínimo de "frufrus" possível, para evitar peso desnecessário.
A bem da verdade, ela é ótima para competições curtas (até umas 3 ou 4h de prova) onde o atleta não precisa se reabastecer nos PC's e nem precisa carregar uma infinidade de equipamentos obrigatórios.
A capacidade de carga para água e comida está muito boa (2 Litros d'água no reservatório traseiro, mais 2 squeezes de 600ml na frente, por exemplo, e ainda 6 bolsos em mesh para carregar sachês de gel/papinha/bananinha). É mais do que suficiente para te dar uma boa autonomia.
Por outro lado, se você precisar carregar corta-vento, anorak, cobertor de emergência, segunda pele, kits de primeiros socorros, etc. etc., é melhor procurar outra mochila.
Em resumo, é uma boa mochila, mas não serve para provas como a KTR, por exemplo.

Taí a lista de equipamentos obrigatórios para a KTR. Tente colocar tudo isso na sua mochila! DU-VI-DO!
Na minha visão, a maior falha dessa mochila é a falta de atenção aos pequenos detalhes no acabamento.
Em todo caso, com algumas pequenas correções - que eu mesmo fiz na minha mochila - a X-Skin Pró tem tudo para ser uma séria concorrente no mercado trail nacional.

Bônus: excelente para aquelas festas de família onde você não quer ter que levantar toda hora para buscar bebida.
Uma lata de cerveja de 1 litro num lado e uma garrafa de vinho no outro.
Uma boa autonomia para as festas de fim de ano.

P.S.:

Antes de escrever o review, fiz questão de passar horas e horas (quilômetros e quilômetros) com a mochila nas costas, enfrentando os mais variados desafios, para me certificar de que todos os cenários possíveis de uso seriam cobertos (treinos curtos, treinos longos, provas, deslocamento do trabalho para casa, etc.). Afinal, quando eu entro em um site procurando uma avaliação e opinião sobre determinado produto, gosto de saber que quem escreveu o texto entende exatamente minhas expectativas com relação ao produto. Ainda assim, se ficou alguma dúvida no ar, não hesite em perguntar ali nos comentários! ;-)

UPDATE (31.03.2016): Pouco tempo após publicarmos esse review, fomos abordados pela Curtlo com um convite para conhecer a fábrica e o novo protótipo da X-Skin Pro (confirmando minha suspeita de que a minha versão da mochila era uma unidade de pré produção). Após alguns ajustes de agenda, finalmente conseguimos visitar a fábrica e o que vimos lá nos agradou muito.
Primeiramente, a própria oportunidade de conhecer a fábrica e ver como cada uma das peças é confeccionada e tratada de forma individual (poderia dizer artesanal?) foi algo que deu bastante gosto e certo orgulho de ver que temos uma empresa que insiste em investir no Brasil quando todas as concorrentes preferem baratear a produção na China (mesmo sob o risco de perda de qualidade).
Em segundo lugar, não é todo dia que você tem a oportunidade de discutir com os responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos e descobrir porque a alça da mochila foi feita assim e não assado, ou por qual motivo preferiram utilizar tal sistema ao invés de outro e assim por diante.
Em terceiro lugar, e o que talvez seja de maior interesse para vocês, pudemos analisar o último protótipo da X-Skin Pro e ver as mudanças introduzidas na mochila inclusive levando em consideração os comentários que haviam sido feitos aqui nesse review!
Com que frequência nossas opiniões são levadas em conta pelas empresas? Não é todo dia! rs
Vamos às principais alterações:
- Apesar de o tamanho da mochila ser o mesmo de um protótipo para outro, o esquema de cores e alteração do logotipo fizeram com que a versão final pareça menor, com um perfil mais slim.
- Foram adicionados fechos em velcro nos dois bolsos telados acima dos suportes para squeeze, o que faz com que seja possível inclusive carregar um smartphone ali;
- Os bolsos laterais-traseiros estão maiores e tiveram o ângulo alterado, tornando ainda mais fácil acessá-los em movimento;
- A mochila conta agora com duas presilhas para prender a mangueira do reservatório d'água, uma em cada lado;
- As argolas no elástico dos suportes para squeeze também foram alteradas, evitando que elas se soltem e caiam;
- Por último, mas não menos importante (muito pelo contrário!), temos uma modificação capaz de alterar totalmente a experiência com a mochila: a introdução de um sistema de compressão do reservatório de água, através do uso de elásticos trançados, que permite que o ajuste da mochila nos ombros seja mais personalizado. Minha maior queixa com a X-Skin Pro era justamente o fato de, mesmo com todas as regulagens apertadas ao máximo, eu sentir a mochila meio folgada nos ombros (chegando mesmo a causar assaduras). Com esse novo sistema é possível apertar mais o ajuste da mochila diretamente nas alças, fazendo com a mochila abrace mais o corpo e fique ainda mais estável em movimento.

4 comentários:

Unknown disse...

Excelente review, meu caro. Obrigado.

Gabriel C. disse...

Obrigado pelo feedback, Diego! Volte sempre :)

EREM Walfredo - Tracunhaém disse...

Bom Review!
Só uma dica sobre a água chacoalhando. Caso vc não tenha aprendido ainda, é após encher, virar a bolsa de hidratação de cabeça para baixo e chupar um pouco de água. O ar vai sair, criando um vácuo, como sangria de freio hidráulico.
Boas trilhas e sucesso!

Gabriel C. disse...

Obrigado pela dica! Eu faço algo bem parecido com isso, tentando tirar o máximo possível de ar enquanto fecho o reservatório. Mas o barulho depende muito da mochila que estou usando (o reservatório é sempre o mesmo). Abraço